💸 É o Fim da Dependência do Dólar? Descubra Se o BRICS Pode Mudar a Ordem Econômica Mundial

O Mundo Pode Parar de Depender do Dólar? Entenda as Chances Reais e o Papel do BRICS no Novo Cenário Global

A hegemonia do dólar como moeda dominante no comércio internacional e nas reservas globais vem sendo questionada com mais força nos últimos anos — e em 2025, essa discussão se intensifica. A busca por alternativas ao dólar ganha força com o crescimento de blocos como o BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e agora ampliado com novos países parceiros.

Mas será que existe possibilidade real de o mundo deixar de depender do dólar? E mais: o BRICS tem força suficiente para ser essa alternativa? Vamos analisar os cenários e entender os desafios e oportunidades dessa mudança histórica.


💵 Por que o dólar ainda domina?

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o dólar se tornou a principal moeda de referência global. Ele é usado para:

  • Negociar petróleo e outras commodities;
  • Formar reservas cambiais de países;
  • Realizar transações entre empresas e bancos internacionais.

A confiança no dólar está ligada à estabilidade econômica dos EUA, à liquidez do sistema financeiro americano e à força institucional do país. No entanto, essa dependência também cria riscos, como:

  • Vulnerabilidade a decisões do Federal Reserve (banco central dos EUA);
  • Sanções econômicas unilaterais;
  • Flutuações cambiais globais provocadas por crises americanas.

🌍 Existe chance real de mudar essa dependência?

Sim, há movimentos concretos em direção à desdolarização, principalmente por países que desejam mais autonomia econômica e financeira. Os avanços incluem:

  • Acordos bilaterais em moedas locais entre China e Rússia, Brasil e Argentina, Índia e Irã;
  • Expansão de sistemas de pagamento alternativos ao SWIFT, como o CIPS chinês;
  • Maior uso do yuan, rúpia e outras moedas emergentes em contratos internacionais.

Contudo, o caminho é longo e complexo, pois exige estabilidade, confiança internacional e capacidade de conversibilidade das moedas alternativas.


🧱 E o BRICS, pode substituir o dólar?

O BRICS tem buscado se consolidar como um contraponto ao G7. Com mais de 40% da população mundial e uma fatia crescente do PIB global, o grupo tem defendido:

  • A criação de uma moeda comum para comércio entre os membros;
  • O uso de moedas locais em transações bilaterais;
  • Reformas nas instituições financeiras globais, como o FMI e o Banco Mundial.

Exemplo recente: A China e a Rússia já fazem grande parte do seu comércio bilateral em yuan e rublos. O Brasil também iniciou tratativas para ampliar o uso do real em exportações regionais.


✅ Quais são os pontos a favor do sucesso do BRICS?

  1. Crescimento econômico acelerado: Países como China e Índia têm economias dinâmicas e populacionais enormes, que geram influência comercial.
  2. Recursos naturais estratégicos: O Brasil é potência agrícola e energética; a Rússia e a África do Sul têm minerais críticos.
  3. Desejo comum por autonomia financeira: Todos os membros têm histórico de insatisfação com a dominância do dólar e das instituições ocidentais.
  4. Apoio geopolítico de países emergentes: Várias nações têm demonstrado interesse em aderir ou apoiar o bloco.

⚠️ Mas e os desafios?

  1. Falta de integração financeira entre os membros: Cada país tem interesses e modelos econômicos distintos.
  2. Instabilidade política em parte do bloco: Mudanças de governo podem alterar prioridades externas.
  3. Falta de uma moeda única forte e conversível: Até agora, não há uma alternativa com liquidez suficiente ao dólar.
  4. Desconfiança dos mercados globais: Investidores ainda preferem segurança e previsibilidade do sistema financeiro dos EUA.

🧭 Conclusão: o dólar pode perder espaço, mas ainda não será substituído tão cedo

O dólar continuará sendo dominante por algum tempo, mas a transição para um sistema multipolar já começou. O BRICS, com sua expansão e propostas de desdolarização, é hoje um dos principais vetores dessa mudança.

Para que esse plano se concretize, será necessário coordenar políticas monetárias, construir confiança entre os membros e ampliar o uso de moedas locais em escala global.

O Brasil, por sua vez, tem a chance de se posicionar de forma estratégica nessa nova arquitetura financeira, equilibrando sua relação com os EUA e os demais parceiros do BRICS.

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